A FAPDF recebeu, nesta terça (29/10), os três alunos do ensino integral do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) que foram até Barra do Piraí (RJ) para participar da Jornada de Foguetes, organizada pela 13ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog) e pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Reinaldo Gabriel e Vitor Piccolo, do 1° ano, e Esteffany Miranda, do 2° ano, têm entre 15 e 16 anos viajaram acompanhados dos professores Guilherme Aurélio, de matemática, e Rafael de Andrade, de física.
Eles construíram, com auxílio dos docentes, foguetes de garrafa pet, movidos a combustível líquido composto de vinagre e bicarbonato de sódio. Os estudantes representaram o Distrito Federal na competição entre equipes de todo o país e conquistaram o segundo lugar na competição.
Para custear a viagem para a olimpíada, alunos e professores do Cemeit se mobilizaram para conseguir patrocínios e doações, já que a OBA não fornece nenhuma ajuda de custo. Algumas passagens foram compradas com auxílio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a hospedagem foi custeada pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), que também arcou com o restante das passagens. Além disso, uma “vaquinha” on-line foi aberta para arrecadar doações em dinheiro.
Durante a visita, eles contaram à equipe da Fundação como o apoio no custeio da viagem foi importante para a concretização do projeto deles e para o despertar dos alunos para as possibilidades de futuro dentro da pesquisa e da ciência.
Oportunidade única – Para custear a viagem para a olimpíada, alunos e professores do Cemeit se mobilizaram para conseguir patrocínios e doações, já que a OBA não fornece nenhuma ajuda de custo. Algumas passagens foram compradas com auxílio da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a hospedagem foi custeada pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), que também arcou com o restante das passagens. Além disso, uma “vaquinha” on-line foi aberta para arrecadar doações em dinheiro. Em seis dias de campanha coletiva, eles conseguiram R$ 1.825. A equipe está hospedada em um hotel-fazenda da cidade da competição.
Para o professor Guilherme Aurélio, a experiência tem sido maravilhosa e superou as expectativas da equipe. “É uma oportunidade única. Os alunos estão tendo contato com várias pessoas e vendo coisas que eles nunca viram. É muito gratificante, como professor, ter o trabalho reconhecido em eventos assim”, orgulha-se. “Eles estão trabalhando das 8h às 22h. O evento tem muitas atividades, como palestras e oficinas.”
Além dos dois foguetes que foram lançados na OBA, os estudantes levaram um terceiro modelo. “É para algum caso de emergência, mas não precisamos usar. Os lançamentos correram super bem”, relata o professor Guilherme.
Física e matemática na prática – A construção dos foguetes foi possível depois que o Cemeit passou a ofertar projetos para além das disciplinas convencionais. A ideia de incentivar, na prática, o aprendizado em física e matemática começou em março deste ano. “Estamos entendendo, aqui no Cemeit, que a escola precisa se fortalecer em projetos, porque o boletim não expressa mais a aprendizagem”, explica o coordenador do colégio, Gabriel Rodrigues. “Começamos a tocar alguns projetos e um deles foi tratou do estudo de física com robótica na parte prática. Veio, então, o anúncio da OBA e entendemos que era hora de inserir os estudantes nesse mundo.”
O coordenador destaca alguns feitos inéditos para o Cemeit. “É a primeira vez que o projeto é feito na escola e que os alunos participam da olimpíada. Mas o que eu acho mais importante é que é uma escola pública”, ressalta. “Tudo isso foi feito com ajuda de várias pessoas que se juntaram para fazer esse projeto acontecer.”
Para ele, a experiência da viagem e a vivência com outras visões não têm preço. “Eles vão poder falar para as outras gerações que foram para o Rio de Janeiro participar de um evento com pessoas que trabalham na Nasa e na Agência Brasileira de Astronomia. É a primeira vez dos três andando de avião”, conta o coordenador. “A expectativa da conquista é grande, mas para nós, estar lá já é uma vitória. O prêmio é só a cereja do bolo”, completa.
*Com informações do Correio Braziliense
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