O CEF 113 do Recanto das Emas recebeu kit com impressoras 3D e circuitos de robótica
Estudantes do Distrito Federal são incentivados a explorar, experimentar e criar, utilizando ferramentas e tecnologias como impressoras 3D, robótica, programação, no programa Steam Maker. A abordagem busca uma maior interação não só entre os conteúdos e as áreas do conhecimento, mas também entre os alunos que aprendem de forma ativa e colaborativa.
A iniciativa é resultado da parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), a Secretaria de Educação do Distrito Federal e o Instituto Conhecer Brasil, juntamente com a pesquisa-ação do NACE-Escola do Futuro/USP. O programa quer transformar a experiência educacional nas escolas do DF com uso da metodologia, em curso de um ano para alunos da rede pública de ensino.
O Steam Maker será implementado em 16 unidades escolares que ofertam os Anos Finais do Ensino Fundamental. E consiste na montagem de um Smart Lab, que é um laboratório de criatividade inovador contendo um kit de ferramentas, um computador, uma impressora 3D e um kit de insumos, e com o fornecimento de kits Maker de Robótica em cada unidade escolar participante. Um professor por escola será escolhido para receber a formação do Programa e, posteriormente, repassar esse conhecimento aos demais interessados, permitindo que apliquem os ensinamentos em suas aulas com os alunos.
O Centro de Ensino Fundamental 113 do Recanto das Emas já recebeu o kit com impressoras 3D, circuitos de robótica e programação. Na cerimônia de entrega, na manhã da última terça-feira (7), estiveram presentes a secretária de Estado de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e o vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas.
Na ocasião, a secretária de Educação falou sobre a importância da iniciativa. “Estamos empenhados em investir nos Anos Finais do Ensino Fundamental para que nossos estudantes cheguem melhor preparados para o Ensino Médio. Os Smarts Labs irão proporcionar aos nossos alunos uma forma de aprendizagem avançada em que eles aprendem na prática”, explicou Hélvia.
Para Paulo Nicholas, vice-presidente da FAPDF, o intuito é investir para que os alunos desenvolvam pesquisas e gerem riqueza para eles e para a sociedade. “Nós investimos na educação, na transformação do aprendizado para que os jovens tenham condições de criar, de desenvolver pesquisas e soluções para nosso DF. Sem educação não há salvação”, afirmou.
O Programa quer transformar os ambientes sociais, promovendo habilidades transdisciplinares por meio do conceito Maker, enfatizando a importância da educação de qualidade, da participação social, da formação dos cidadãos e do preparo dos estudantes para a universidade e para a vida profissional.
Texto: Daniela Uejo |Edição: Douglas Silveira
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