Governo do Distrito Federal
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2/04/20 às 17h38 - Atualizado em 12/03/24 às 14h38

Cooperação no enfrentamento do coronavírus

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No dia 1° de abril, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), firmou com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec)  um convênio de cooperação técnico-científica para apoiar a execução e o desenvolvimento de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate da Covid-19. O objetivo da iniciativa é o desenvolvimento de pesquisas e a criação de produtos e serviços para auxiliar o Distrito Federal no enfrentamento da pandemia e também de seus reflexos na região. 

 

Assinado pelos diretores da FAPDF e da Finatec, Alessandro Dantas e Armando de Azevedo Caldeira Pires, o Convênio 03/2020 contará com R$ 30 milhões em recursos para apoio dos projetos, que serão divididos em três eixos de atuação:

  • Apoio a projetos selecionados no âmbito da Chamada de Propostas de Projetos e Ações de Pesquisa, Inovação e Extensão para o Combate ao Covid-19, publicada pela Universidade de Brasília (UnB) em 25/03/2020;
  • Apoio a projetos voltados para a solução de demandas da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES-DF) relacionados ao combate de Covid-19;
  • Fomento ao setor produtivo (startups, micro e pequenas empresas) que tenham por objetivo o desenvolvimento de ações e projetos de inovações tecnológicas e produtos que se enquadrem no combate à Covid-19 e às consequências da pandemia.

 

“A atuação articulada entre governo, academia e setor produtivo, especialmente em momentos difíceis como este que estamos enfrentando, é uma valiosa estratégia para conseguirmos fortalecer nossa capacidade de ação, baseada em ciência, tecnologia e inovação. Nosso maior objetivo, sempre destacado pelo governador Ibaneis Rocha, é aplicar nossos recursos para o enfrentamento das grandes demandas do DF e, agora, não poderia ser diferente, já que o enfrentamento da pandemia de Covid-19 é um desafio não apenas aqui, mas em todo o mundo”, ressalta o presidente da FAPDF. 

 

O documento prevê, ainda, diferentes formas de parcerias e geração de resultados entre as instituições envolvidas, entre elas a divulgação dos resultados à sociedade e a troca de insumos destinados a atividades de ensino, pesquisa e extensão.

 

Apoio à Saúde – A primeira iniciativa a ser desenvolvida no âmbito do convênio é voltada para a ampliação da capacidade geral da SES-DF de atendimento à população do DF e realização de diagnóstico da Covid-19. Os principais objetivos da ação, para a qual serão destinados R$ 5 milhões, são desenvolver tecnologias digitais para diagnóstico, tratamento e prevenção da infecção por coronavírus e preparar a força de trabalho para atuar no enfrentamento da pandemia, inclusive em ambiente de saúde digital.

 

O Instituto de Ciências Biológicas da UnB (IB/UnB) já disponibilizou máquinas (termocicladores ou “máquinas de PCR”) para o Laboratório Central de Brasília (Lacen), com o objetivo de colaborar com o aprimoramento da infraestrutura da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa foi acordada durante reunião, realizada no dia 24/03, entre o presidente da FAPDF, Alessandro Dantas, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvam Máximo, a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, e a decana em exercício do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI/UnB), Cláudia Amorim, para alinhar parcerias estratégicas para o combate da pandemia no DF. 

 

“Tudo isso se trata de uma ação inicial prevista pelo convênio. Outras ações poderão ser contempladas por meio do mesmo convênio ou outras instituições, tais como Fiocruz e agências da Nações Unidas”, explica o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da Finatec, Carlos Humberto Spézia.

 

De acordo com a SES-DF, ampliar a capacidade de diagnóstico é essencial. O órgão destaca a importância da testagem maciça na população do Distrito Federal para o novo coronavírus, e não apenas dos casos graves, considerando o respaldo na experiência internacional de enfrentamento. Países como Coreia do Sul, Taiwan e Japão conseguiram, até o presente momento, achatar a curva de transmissão com baixíssimas taxas de mortalidade porque empreenderam a testagem em massa e o distanciamento pessoal. Essa abordagem é fortemente apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em virtude da dinâmica da Covid-19, que fica incubado por até 14 dias. Durante esse período, mesmo não apresentando qualquer sintoma, a pessoa já é capaz de transmitir o vírus. 

 

Assim, com a identificação do maior número possível de pessoas infectadas, em especial as assintomáticas, é possível isolar esses indivíduos, impedir que transmitam o vírus e achatar a curva de transmissão. Isso também significa reduzir o impacto sobre o sistemas de saúde público e privado, elevando a capacidade de atendimento de casos graves e reduzindo o número de mortes. 

Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal - Governo do Distrito Federal

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