Na última terça-feira (07) representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz Brasília, Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, Organização Pan-Americana de Saúde e Universidade de Brasília se reuniram no evento Modelo inovador para acelerar a transformação digital no SUS. Nele foi apresentada a nova modalidade de contratação de empresas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), além de debate sobre a importância do desenvolvimento tecnológico e apoio público para gerar avanços e inovação na saúde do Distrito Federal.
“Todas as apresentações [sobre o novo modelo de contratação] fazem com que a gente reflita na quantidade de assuntos que temos envolvendo a inovação; e não é fácil encarar os desafios construindo roteiros tão novos, sobretudo no setor público, mas essa discussão já existe e a apresentação nos mostrou como a segurança jurídica é essencial para que as pessoas possam ser criativas e não ter medo disso” aponta o Coordenador Geral de Disseminação e Integração de Dados e Informação em Saúde do Ministério da Saúde, Tiago Bahia Fontana.
A Superintendente da FAPDF, Renata Vianna, ressalta a dificuldade e a importância da participação de entidades do governo, como a Fundação, no financiamento de pesquisas aplicadas na saúde “Quem estava desde o início [no processo da Hackathona] sabe dos desafios que tiveram que ser rompidos e os quebra-molas desse caminho para chegarmos até aqui […] mas me orgulho em dizer que temos hoje uma equipe sensacional e conseguimos mais de 132 milhões em fomento diretamente em ciência, tecnologia e inovação no ano de 2022”.
No evento também foram divulgadas as startups qualificadas para a etapa 3 da Hackatona: Inovação digital na atenção primária à saúde para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências, projeto derivado de convênio de R$ 10 milhões entre a FAPDF e a Fiocruz Brasília. As startups assinaram uma carta de intenção junto à Fiocruz e vão iniciar a execução de incorporação da tecnologia desenvolvida no Sistema Único de Saúde (SUS).
“A transformação digital traz a saúde digital para um amplo aspecto, com um conjunto de dados que ajudam a alcançar uma saúde pública de precisão” diz Wagner Martins, coordenador do projeto Hackathona e do Colabroatório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas, representando a Secretária de Saúde do Ministério da Saúde Ana Estela Haddad, o Coordenador Geral de Disseminação e Integração de Dados e Informação em Saúde do Ministério da Saúde, Tiago Fontana; a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio; a representante da Organização Pan-Americana de Saúde no Brasil, Socorro Gross; a Superintendente Científica, Tecnológica e de Inovação da FAPDF, Renata Vianna; a Decana de Extensão da Universidade de Brasília, Olgamir Amancia e o Chefe da Assessoria da Atenção Primária à Saúde, Adriano de Oliveira.
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Conheça as oito propostas selecionadas aqui.
*Redação e fotografia: Júlia Garcia
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