Diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Cosa Júnior; diretor de Projetos da Avibrás, Coronel Santana Jr.; diretor de Planejamento, Orçamento e Administração da Avibrás, Aluísio Carpalhoso de Abreu, e diretor vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas (Foto: AEB)
Na última semana, a diretoria da FAPDF foi até São Paulo para conhecer o ecossistema de inovação do Programa Espacial Brasileiro e da cadeia de valor do setor. Diretor-presidente, Marco Antônio Costa Júnior, e diretor vice-presidente, Paulo Nicholas, visitaram diversos órgãos que integram o ecossistema para trazer conhecimentos e experiências para o Distrito Federal, além de ampliar as relações e possibilidades de parcerias no fomento em ciência, tecnologia e inovação.
Os gestores visitaram o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão responsável pelo desenvolvimento dos veículos lançadores e pesquisas científicas, por meio do Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que é responsável pelo desenvolvimento de satélites e pesquisas espaciais. Também conheceram as instalações do Parque Tecnológico de São José dos Campos, organização responsável por reunir todo o ambiente de inovação do Estado de São Paulo.
Durante a incursão, os dirigentes da Fundação reuniram-se com o diretor-geral do Parque, Marco Antônio Raupp, e com o diretor de operações, José Iram Mota Barbosa. Durante o encontro foi apresentado o modelo de gestão do parque e seus reflexos no ambiente de inovação das empresas, na academia, nos governos e na Avibras, companhia brasileira que projeta, desenvolve e fabrica foguetes do Programa Espacial Brasileiro e demais produtos e serviços bélicos.
Na oportunidade também foram debatidas possibilidades de parceria entre as instituições e de apoio da FAPDF aos projetos de pesquisa e inovação do setor espacial.
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Alfa Crux – A Fundação já atua em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e um projeto de desenvolvimento de tecnologia aeroespacial. O projeto do Sistema Alfa Crux, apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-DF) por meio da FAPDF, e desenvolvido em parceria pela UnB e a AEB, será a primeira missão espacial financiada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A proposta é criar um sistema de comunicação com desdobramentos práticos e de pesquisa para a sociedade civil e militar, com geração de informação, aprimoramento de agricultura de precisão, segurança de dados, ampliação da conectividade, implemento da internet das coisas, entre outros avanços.
“Nós temos a missão de transformar Brasília na primeira cidade inteligente da América Latina e de posicioná-la como uma referencia em inovação no Brasil e, pra isso, o desenvolvimento em áreas estratégicas como a telecomunicações, segurança e mobilidade são essenciais. A missão Alfa Crux é um passo importante nessa caminhada, pois além de desenvolver uma importante solução de comunicação para essas e outras áreas, assinala o potencial que a capital federal tem na produção de novas tecnologias e conhecimentos capazes de solucionarem as principais demandas não apenas do Distrito Federal, mas de todo o país. Esse projeto também ratifica a atuação integrada entre diferentes setores do governo, a academia e o setor produtivo como a melhor estratégia para o desenvolvimento em ciência, tecnologia e inovação”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo.
De acordo com o coordenador do projeto e professor da UnB, Renato Alves Borges, a missão Alfa Crux foi motivada pelas necessidades de comunicação em banda estreita e pelas necessidades nacionais que são apontadas em documentos estratégicos, como o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), que estabelece diretrizes e ações do Programa Espacial Brasileiro e o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), para atender às necessidades estratégicas das Forças Armadas e da sociedade brasileira.
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FAPDF
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